SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

Piracicaba como polo de formação em saúde

9 de abril de 2018 • Coordenação DAF

Autoria: Dr. Pedro Mello

Piracicaba alcançou um novo estágio em sua configuração como polo regional. A entrada em funcionamento do Hospital Regional Zilda Arns, a construção do Hospital do Câncer da Associação Ilumina (Hospital de Amor), o início das aulas na Escola de Medicina Anhembi Morumbi e o pleno funcionamento da Residência Médica na rede pública são demonstrações inequívocas de que a cidade ganhou estatura e está plenamente preparada para desenvolver também o papel de polo de formação em saúde.

É um sonho de quase meio século se tornando realidade. Quem sabe seremos também um polo de biotecnologia voltada à saúde, como consequência do Aedes do Bem, programa implantado na cidade em 2015 para combater o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, que se tornou referência para o Brasil e o mundo. Graças a ele, tivemos uma redução significativa de casos de todas essas doenças ao longo dos últimos dois anos, o que está se repetindo em 2018.

Vale recordar que por três anos consecutivos (2015, 2016 e 2017) a cidade se destacou no ranking do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) com nota máxima. A avaliação A, A e A em Saúde, por um órgão público imparcial, responsável pelo monitoramento da gestão pública dos municípios paulistas, dá uma dimensão da qualidade dos serviços oferecidos em Piracicaba, que é resultado de um trabalho planejado e sistemático iniciado em 2005, logo no primeiro governo do prefeito Barjas Negri.

O êxito na avaliação do TCE-SP se consolidou mesmo diante de uma crise econômica sem precedente, com queda na receita municipal e impacto direto no sistema de atendimento decorrente da migração maciça de pessoas que perderam emprego e seus planos de saúde, sendo obrigadas a procurar proteção na rede pública. Estima-se que só em 2017 cerca de 30 mil pessoas migraram dos planos privados para o SUS. O equilíbrio diante de tamanha pressão só foi possível seguindo um preceito básico: fazer mais com menos, sem perder qualidade.

Outro demonstrativo de eficiência na gestão da saúde é o fato de o município ter se mantido em 2017 na marca histórica do índice de mortalidade infantil em 2016, de aproximadamente 9 óbitos para cada 1.000 crianças, de 0 a 1 ano, nascidas vivas. Em 2004, por exemplo, esse coeficiente era de 14,9 óbitos para cada 1.000. Ou seja, estamos abaixo de dois dígitos, que significa padrão de cidades avançadas do país.

Piracicaba é, por tudo isso, uma cidade privilegiada. Não temos epidemias infectocontagiosas, porque temos uma vigilância epidemiológica eficiente e capacitada. Fazemos um trabalho muito intenso de prevenção junto à população e estamos evoluindo na medicina preventiva, requalificando as USFs, com treinamento permanente de suas equipes.

Um dos nossos problemas era a falta de leitos hospitalares. Agora, com o Hospital Regional e com o hospital do câncer, estabeleceremos, para a cidade, um novo marco em qualidade em todos os níveis de atendimento, seja de baixa, média ou alta complexidade. A nova UPA Vila Cristina também vai contribuir para esse salto de qualidade. Estamos pensando no amanhã, em uma Piracicaba modelo para a região e para o Brasil.

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