A Prefeitura de Piracicaba renovou contrato com a empresa Helpinsect, empresa piracicabana especializada em higienização e controle de pragas, com larga experiência no setor, para ações de prevenção e combate do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, conforme preconizam as portarias do Ministério da Saúde (MS) e Superintendência de Controle de Endemias do Estado de São Paulo (Sucen). A empresa atua principalmente na retirada de criadouros, orientações à população casa a casa e bloqueios, a fim de evitar proliferação do vetor e a disseminação das doenças.
Os protocolos oficiais das ações envolvem também planejamento de estratégias específicas para a obtenção do melhor resultado nas campanhas, incluindo pesquisas periódicas para diagnóstico sobre potencial de infestação do mosquito por região (LIRA), para orientar e reforçar meditas emergenciais em áreas de maior fragilidade. Atuam junto à empresa Helpinsect cerca de 60 agentes de saúde para as visitas de porta a porta e retirada de criadouros. De acordo com Andre Rossetto, supervisor de operações da empresa, no caso das nebulizações de bloqueio são utilizados equipamentos de padrão internacional com elevada eficácia.
A rotina de combate se desenvolve o ano todo e em toda a cidade. São visitas em pontos estratégicos, como borracharias, pontos de desmanche de veículos, recicladores etc, onde se aplica quinzenalmente inseticidas; visitas em imóveis especiais, com grande circulação de público, como escolas, creches e entorno; arrastões e controle em cemitérios; busca ativa de suspeitos da doença para bloqueio, além da tradicional visita de casa em casa, levando orientação às famílias e fazendo a retirada de criadouros.
Em termos de volume, são realizados por mês pela empresa 30 mil visitas casa a casa, 500 visitas em pontos estratégicos e 200 visitas em imóveis especiais. Para o LIRA, são visitados 3.000 imóveis em cada levantamento, realizado quatro vezes por ano.
Para o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello, a Prefeitura de Piracicaba tem feito um trabalho robusto com o objetivo de controlar a transmissão da dengue. “No entanto, só a ação do poder público não basta. É fundamental que toda a população se envolva nessa luta, se conscientize do problema e faça a sua parte, retirando criadouros, ajudando a fiscalizar focos de proliferação do mosquito, com denúncias via 156. Porque a dengue atinge a todos, independente do nível socieconômico. E a doença pode se agravar, levando ao óbito”, disse.
Sebastião Amaral Campos, coordenador do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), ligado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ, da Secretaria de Saúde, observa que o trabalho de controle é intenso, mas o mosquito é muito resistente (seu ovo pode durar até dois anos para eclodir), uma fêmea chega a botar 200 ovos por vez e pode picar até 20 pessoas por dia. “O potencial do vetor para se proliferar e transmissão da doença é imenso. Por isso, seu combate também precisa ser agressivo e inteligente. Esse esforço vem sendo desenvolvido de município. No entanto, a cultura da cidade é de achar que a doença está sempre distante. Por isso o descaso, que também precisamos combater”, enfatizou.
A Helpinsect faz também periodicamente desratização e controle de baratas nos bueiros e bocas de lobos. Sendo que o controle de baratas controla a população de escorpiões, que se alimenta de baratas; bem como realiza controle de pragas em todas as unidades de saúde da rede pública.
