SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

Samu registra mais de 35 mil atendimentos em 2012

8 de fevereiro de 2013 • Coordenação DAF

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), criado em 2004 em Piracicaba realizou mais de 35 mil atendimentos em 2012, número 8,6% maior do que o registrado no ano anterior.

Criado pelo governo federal e com parcerias com os governos estadual e municipal, o Samu tem a finalidade de prestar socorro à população em casos de urgência. Segundo dados do órgão, foram realizados no ano passado 23.228 Atendimentos Pré-hospitalares (APHs) primários e outros 12.126 APHs secundários, que envolvem o transporte de pacientes entre unidades de saúde.

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o Samu não é um meio de transporte. O serviço foi estruturado e esta sendo capacitado para iniciar a atenção e a estabilização do paciente sob agravo antes da chegar ao componente pré-hospitalar ou hospitalar fixo.

“Certas doenças como parada cardíaca, enfarto, derrame e ferimentos por arma de fogo ou politraumas precisam ser atendidas rapidamente para reduzir óbitos, reduzir tempo de internação hospitalar e as sequelas decorrentes da demora para chegar ao servico médico. Através do Samu, inicia-se o tratamento antes , no local do agravo ou acidente”, afirma o médico Ariovaldo Marques, coordenador do Samu.

O coordenador do Samu destaca que a portaria de criação do serviço prevê a existência de uma Unidade de Suporte Básico (USB) para cada 100 mil habitantes e uma Unidade de Suporte Avançado (USA) para cada 350 mil habitantes. Atualmente, o Samu de Piracicaba conta com 12 viaturas de suporte básico, sendo seis na frota circulante e quatro de reserva.

Com relação às USAs, são duas unidades, sendo uma na reserva. “As duas ambulâncias que circulam a mais são mantidas apenas pelo município, sem participação do Ministério da Saúde, por exceder o quantitativo previsto em portaria”, destaca Marques.

A equipe do Samu conta atualmente com enfermeiros (5), auxiliares e técnicos de enfermagem (25), condutores (25), técnicos auxiliares de regulação médica e rádio-operadores (15), médicos (16), além de coordenador, coordenador de enfermagem, coordenador administrativo e diretor técnico.

Papel do Samu

A responsabilidade do Samu é o Atendimento Pré-hospitalar (APH), que é dividido em primário (a. urgências originadas em domicilio,vias publicas , logradouros públicos e privados) e secundário (urgências originadas em serviços de saúde com necessidade de um recurso inexistente ou esgotado.

A Central de Regulação Médica é o cérebro do Samu e procura garantir o objetivo ético dos serviços de saúde, zelando pela qualidade , segurança e evitando o uso inadequado que dilapida os recursos públicos.

“No plano pragmático, a regulação médica deverá ser instrumento para aumentar a justiça, o dever moral de ser equitativo é muito importante para o médico encarregado da regulação, já que ele deve, amparado por protocolos clínicos, classificar e estratificar as demandas por grau de prioridade e necessidade”, alerta Marques.

População

Em meio à dor e ao desespero, as pessoas encontram alento entre condutores, enfermeiros e médicos do Samu. Moradora do Jardim Oriente, na região sul da cidade, a faxineira Fernanda Aparecida Longo, 34, afirma “não ter palavras” para descrever a qualidade do atendimento do órgão. “Precisei algumas vezes do Samu, especialmente quando minha filha sofreu uma queda, e o atendimento prestado foi nota dez”, diz Fernanda.

A faxineira relata que foi tranquilizada pela atendente do Samu quando a filha teve uma febre alta. “Ela ficou orientando por telefone os procedimentos que eu deveria fazer até a chegada da ambulância, que foi muito rápida. Eles largam tudo para atender e salvar vidas”, afirma.

Outro que destaca o trabalho dos profissionais do Samu é o jornalista Robinson Beduschi, 57, assessor de imprensa do Aeroclube de Piracicaba. “Fiquei prestando atenção ao trabalho da equipe durante o treinamento de paraquedistas da Força Aérea Brasileira e realmente me impressionei pela presteza e qualidade”, disse o jornalista, que ao lado da faxineira fez questão de registrar os elogios ao Samu no Serviço de Atendimento à População (SIP), pelo telefone 156.

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