A falta de vagas hospitalares para internação de pacientes em observação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) saiu das manchetes dos jornais. O motivo da notícia positiva é o trabalho integrado entre os médicos dessas unidades de urgência e emergência com a equipe da Central de Vagas, da Rede de Atenção Básica e de Especilidades.
Com a nova sistemática de atendimento implantada, diariamente um médico da Central de Vagas visita as UPAs para análise conjunta de cada paciente em observação, possibilitando reavaliação do quadro clínico e redefinição do encaminhamento para exames e tratamento.
Para se ter uma dimensão da mudança, de julho para agosto, mês em que começou a funcionar a nova metodologia, houve uma redução de cerca de 80% no número de pessoas que precisaram permanecer em observação nas UPAs (Piracicamirim, Vila Cristina, Sônia e Vila Rezende) à espera de internações hospitalares.
Em setembro, a queda foi ainda mais acentuada: 90% dos atendidos, em relação a julho, foram rapidamente encaminhados para a Rede de Atenção Básica e Especialidades, onde tiveram seus problemas de saúde devidamente atendidos e equacionados.
O secretário da Saúde, dr. Pedro Mello, explica que a elevada demanda junto às UPAs exigiu essa mudança estratégica. A partir da intensificação do atendimento, foram otimizados todos os serviço complementares e a redução do tempo de espera para exames diagnósticos.
“A Secretaria da Saúde vem empenhando todos os seus esforços na integração dos serviços, o que tem mostrado resultados positivos, com melhoria expressiva no fluxo de atendimento e, consequentemente, de todo os serviços inerentes, possibilitando não apenas redução no tempo em observação, como também, mais qualidade no tratamento”, explicou Pedro Mello.
