A Secretaria Municipal de Saúde e o Conselho Municipal de Saúde realizam neste final de semana, 13 e 14 de abril, a 9ª Conferência Municipal de Saúde, no anfiteatro do Centro Cívico. O tema deste ano é Democracia e Saúde: Saúde como Direito, Consolidação e Financiamento do SUS.
A finalidade do evento é estabelecer propostas para a melhoria da qualidade do SUS, com contribuições compatíveis a cada ente da federação (município, estado e governo federal), a partir de uma discussão aberta, com a participação de todos os interessados.
Como preparativo para o evento, foram realizadas quatro pré-conferências, sendo uma em cada região da cidade – Norte, Sul/Rural, Leste/Rural e Oeste. Além da eleição dos representantes de trabalhadores da saúde das unidades de cada região, nesses encontros os participantes foram devidamente orientados sobre a importância da 9ª Conferência Municipal de Saúde, como ela se desenvolve e a função de cada participante no processo de discussão e votação das propostas a serem apresentadas.
Todas as propostas aprovadas em Piracicaba, neste final de semana, serão devidamente encaminhadas para suas instâncias de competência. Ou seja, as propostas municipais serão entregues ao Governo Municipal, as estaduais passarão pela conferência macrorregional e estadual, para encaminhamento final ao Governo do Estado. Finalmente, as federais vão para discussão na conferência nacional e serão entregues ao Governo Federal. Todos esses eventos acontecerão ao longo deste ano.
Para o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello. a participação da sociedade é fundamental para que Piracicaba tenha um SUS de qualidade. “Trata-se de um momento muito importante de troca de ideias e apresentação de propostas para a melhoria da Rede Pública de Saúde”, disse.
Moisés Taglietta, coordenador da 9ª Conferência Municipal de Saúde, espera um evento de alto padrão e com participação consistente da sociedade. “Temos de ter consciência sobre a realidade do país e apresentar propostas viáveis, que convirjam para uma solução no que se refere ao financiamento do SUS, considerado hoje um dos principais entraves para o desenvolvimento sustentável da rede pública de atendimento à saúde da população”, concluiu.
