"Mude o futuro da migração. Investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural". Este é o tema deste ano proposto pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), enfatizado no Dia Mundial da Alimentação, que se comemorou em praticamente todo o mundo na segunda-feira, 16 de outubro. A data é celebrada em mais de 150 países para chamar a atenção sobre questões relativas à nutrição e alimentação.
Grande parte dos homens, mulheres e crianças em situação migratória provenientes do Oriente Médio e norte da África, Ásia Central, América Latina e Europa Oriental deixaram seu lugar de origem para fugir de conflitos, perseguição e desastres naturais ou como uma saída para escapar da pobreza. Este é o perfil dos migrantes internacionais ou internos de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Os dados mostram que um grande número de migrantes deixa a zona rural, onde mais de 75% dos pobres e pessoas com insegurança alimentar dependem da agricultura e subsistência baseada em recursos naturais. Também de acordo com a FAO, são os pequenos agricultores que enfrentam mais dificuldades para acessar crédito e ferramentas que permitam melhorar a produtividade.
Hoje, a partir das 14 horas, em referência à data, a equipe da Coordenadoria em Programas de Alimentação e Nutrição (CPAN), da Secretaria da Saúde, estará no Sesc Piracicaba realizando Oficina "Trocas Saudáveis – Comida de Verdade", com a finalidade de orientar a população sobre os produtos ultraprocessados, o porquê evitá-los, como ler rótulos de alimentos industrializados e fazer as melhores escolhas. Ainda, como substituir os produtos ultraprocessados por comida de verdade.
A mesma oficina se repetirá no sábado dia 21/10, às 10h, para pais e crianças do Projeto Curumim do SESC.
