SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

Febre maculosa será tema de capacitação

19 de agosto de 2014 • Coordenação DAF

O GVE-XX (Grupo de Vigilância Epidemiológica) de Piracicaba, em parceria com a Comissão Técnica Permanente de Controle e Prevenção da Febre Maculosa Brasileira no Campus Luiz de Queiroz, promove nesta quinta-feira (21), às 8h30, uma capacitação voltada às equipes médicas e de enfermagem de prontos-socorros, prontos atendimentos, hospitais e unidades de Atenção Básica dos 26 municípios vinculados ao DRS-X (Departamento Regional de Saúde).

Durante o encontro, que será realizado no anfiteatro do pavilhão de engenharia da Esalq (Escola Superior de Agricultura) Luiz de Queiroz, serão discutidos o diagnóstico, tratamento e manejo clínico de pacientes com suspeita de febre maculosa. A capacitação será conduzida pelo médico Rodrigo Angerami, diretor do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

DOENÇA

Dados da Vigilância Epidemiológica de Piracicaba apontam que em 2014 foram registrados três casos da doença no município, com todos levando os pacientes ao óbito. Muito comum entre os meses de abril e outubro, a febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato estrela, que nesta época do ano se encontra na forma conhecida como vermelhinho (filhote em formato de larva).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é preciso que a população fique alerta com a doença. Pessoas que frequentaram nos últimos 15 dias locais que possam ter carrapatos – como pastos, beiras de rio, terrenos com mato, áreas com capivaras ou qualquer área infestada pelo inseto – devem procurar uma unidade de saúde mais próxima caso apresentem sintomas como febre moderada ou alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas no corpo, principalmente na palma da mão e planta dos pés.

É fundamental que a pessoa informe que frequentou os locais de risco e que foi ou possa ter sido picada pelo carrapato. “A doença tem início abrupto e tem um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, inapetência (falta de apetite), desânimo. O exame específico para diagnosticar a maculosa tem resultado demorado e por isso é fundamental a pessoa informar se esteve em área de risco”, alerta a enfermeira Fernana Menini, diretora da Vigilância Epidemiológica.

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