SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

MamAção na Estação da Paulista; mais de 200 mães celebram a amamentação ao ar livre

8 de agosto de 2018 • Romualdo Filho

Mais de 200 mães e gestantes, de todas as regiões da cidade, se encontraram na tarde de ontem (07/08) na Estação da Paulista para a MamaAção, evento organizado pela Secretaria de Saúde, em parceria com a Santa Casa, HFC e Unimed, dentro da programação da Semana Mundial do Aleitamento Materno e dos 251 anos de aniversário de Piracicaba. O evento, realizado pelo segundo ano pela rede de saúde municipal simboliza a defesa do aleitamento materno e o direito das mães de amamentar seus filhos em espaços públicos.

Participaram da abertura da atividade as seguintes autoridades: primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade (FUSSP), Sandra Negri, o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello, o superintendente da Santa Casa, Rui Nogueira Costa Filho, o presidente do HFC, José Coral, o presidente da Unimed, Carlos Youssef, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Milton Costa e representante da Pastoral da Criança, além da coordenadora da Atenção Básica, Tatiana Bonini, e o coordenador do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil, o pediatra Rogério Tuon.

Após abertura, foi apresentada uma encenação teatral produzida pela esquipes das USFs Jardim Primavera e Vila Fátima, sobre problemas comuns na unidades de saúde envolvendo mães e a amamentação. O objetivo da peça foi mostrar de forma divertida as dificuldades que as mães apresentam durante as consultas e que precisam ser superadas para evitar a interrupção do aleitamento materno. Foi unânime na fala das autoridades a necessidade de se incentivar cada dia mais a amamentação devido aos seus benefícios tanto para a saúde do bebê como da mãe, além do seu valor socioeconômico.

Rogério Tuon conversou com o público sobre a importância da amamentação, colheu depoimentos de mães e enfatizou a importância do trabalho em rede para que o atendimento às mães e gestantes em Piracicaba evolua sempre e se consiga assim reduzir ainda mais o índice de mortalidade infantil, que já se encontra abaixo de dois dígitos. “Nesse processo, não podemos mais falar que a amamentação deve ser por seis meses no mínimo, mas devemos afirmar que deve ser por dois anos ou mais. Os seis primeiros mês devem ser sim exclusivos, somente com leite do peito”, disse Tuon.

Além de sorteiro de brindes oferecidos por empresas patrocinadoras e do lanche, o ponto alto do encontro foi a amamentação coletiva, em um mesmo momento, e a soltura dos balões dourados, que simbolizam o agosto dourado, ou seja, o mês em que acontece a Semana Mundial da Amamentação, e o dourado, relativo ao padrão ouro de qualidade do leite materno na alimentação dos bebês.

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