SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

Membros do Parlamento Regional do Aglomerado Urbano visitam Hospital Regional

16 de junho de 2016 • Coordenação DAF

O prefeito Gabriel Ferrato e o secretário de Saúde Pedro Mello participaram nesta manhã, 15, de uma visita ao Hospital Regional junto com integrantes do Parlamento Regional do Aglomerado Urbano de Piracicaba (Praup). O objetivo da comitiva era conhecer melhor o projeto e saber quais serão os próximos passos até que a unidade entre efetivamente em funcionamento.

De acordo com Gabriel Ferrato, o Hospital Regional tem importância muito grande para a Aglomeração Urbana de Piracicaba, composta por 23 municípios. “Nós já atendemos as cidades da região em nosso sistema de saúde, mas o SUS local sofre por falta de leitos devido ao crescimento da demanda. Com o hospital regional em funcionamento, essa situação será aliviada, beneficiando toda a aglomeração, não somente em relação aos novos leitos que serão oferecidos, mas também pela disponibilidade de exames e cirurgias de alta complexidade”, explicou.

Gabriel Ferrato disse aos vereadores que na quinta-feira, 16, técnicos da Secretaria Estadual de Saúde estarão em Piracicaba para a última vistoria antes de o Estado assumir a gestão do hospital. “Na segunda-feira, 20, teremos também uma reunião com o secretário estadual de Saúde, David Everson Uip, para sabermos como será o processo a partir de agora e quais as medidas devemos tomar e serão tomadas pelo governo estadual”.

No entender do prefeito, o Estado teria certa facilidade para mobiliar e equipar o hospital, “o que poderia ser feito em curto espaço de tempo, já que controla as atas de registro de preços, o que facilitam as compras”, afirmou. Segundo ele, a gestão da unidade, como tudo indica, deve ficar sob a responsabilidade da Funcamp, “que já tem propriedade para esse tipo de iniciativa”,

Para o secretário de Saúde, Pedro Mello, o hospital regional pode ser considerado o maior investimento social do município, e a preocupação dos vereadores do aglomerado com o hospital regional é fundamental, “porque nos ajudam nessa fase de convencimento do Estado, bem como acelerará o processo de ampliação da unidade, prevista para a primeira etapa para funcionar com 126 leitos”.

“Este hospital será porte três para traumas, o que significa que ele estará apto para atender todos os níveis de complexidades de traumas decorrentes de acidentes de trânsito. Somos também o primeiro hospital da região a ter heliponto, o que facilitará os atendimentos emergenciais em acidentes nas rodovias regionais”, explicou o Pedro Mello.

Pedro Marcelo Franco de Campos, presidente do Praup, disse que “trata-se de um projeto maravilhoso, que precisa da nossa força política para pressionar o Estado na tomada de decisão”. Segundo ele, a região anda com muitos problemas de saúde, “cuja solução depende de o hospital regional entrar em funcionamento”, concluiu.

Raio-X do Hospital Regional

O terreno do Hospital Regional tem 80 mil m², compreendendo 19 mil m² de área construída. A unidade contará com 132 novos leitos, destinados aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade e região. O hospital irá realizar também até 2.000 cirurgias/mês de média e alta complexidade e 700 cirurgias/mês eletivas (não urgentes) que serão atendidas no Hospital Dia.

A estrutura é construída já prevendo ampliação de atendimento, com espaço para dobrar a ala de internação e, consequentemente o número de leitos, além de outra que poderá receber um Pronto-Socorro. O local terá três estacionamentos e um heliponto, a pedido da Polícia Militar, para agilizar os atendimentos de urgência.

O Hospital Regional tem 10 blocos, divididos em Bloco A – Apoio, Bloco B – Diagnóstico, Bloco C – Reabilitação, Bloco D – Hospital Dia, Bloco E – Centro Cirúrgico, Bloco F – UTI, Bloco G – Cuidados Mínimos, Bloco H – Internação, Bloco I – Administrativo e Bloco J – (J1, J2 e J3) – Apoio e infraestrutura.

Estrutura do Hospital Regional

Centro Cirúrgico

Serão oito salas cirúrgicas e dez leitos de recuperação/ repouso pós-operatório.

Capacidade para 2.000 cirurgias/mês de média e alta complexidade.

Centro de Diagnóstico

Terá equipamentos de radiologia, tomografia, ressonância magnética, ultrassom, laboratório de análises.

Administração/ Apoio

Área com serviços de almoxarifado, farmácia, vestiários, cozinha, lavanderia, etc.

Internação

Com 84 leitos gerais divididos em dois blocos de 42 leitos.

Unidades de Terapia Intensiva

Serão 48 leitos para casos críticos (20) e semicríticos (28).

Hospital Dia

Três centros cirúrgicos e 12 leitos de repouso. Capacidade de 700 cirurgias/mês.

Fonte: CCS

‹ voltar