SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

Piracicaba adere à campanha Janeiro Roxo na luta contra a hanseníase

11 de janeiro de 2019 • Leandro Bollis

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, adere à luta pelo enfrentamento da hanseníase com a campanha Janeiro Roxo, que tem como objetivo desenvolver ações de conscientização e prevenção. No dia 27 de janeiro é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil perde apenas para a Índia em número de casos de hanseníase. Em Piracicaba, em 2016, foram registrados 7 novos casos da doença, segundo a Vigilância Epidemiológica. Já em 2017, subiu para 12 novos casos e, em 2018, baixou para 9.

Uma programação foi preparada para lembrar a data em Piracicaba. No dia 21/019, às 13h, na Câmara de Vereadores, acontece a Roda de Conversa, bate-papo aberto ao público, profissionais de saúde e profissionais de educação; dia 24/01, às 9h, na ação Atividades Sala de Espera, será realizada a palestra Hanseníase tem Cura, no PSF Javari, e no 28/01, no período da manhã, também na Atividades Sala de Espera, mas do PSF Jardim Oriente, acontece a palestra Hanseníase – Sinais e Sintomas da Doença.

Além das palestras e bate-papo, durante todo o mês de janeiro, em todas as unidades de saúde, haverá ações alusivas à prevenção da doença, com o tema: Hanseníase – Quanto mais Cedo a Procura mais Cedo vem a Cura.

Ermelinda de Fátima Esteves, que integra a equipe da Vigilância Epidemiológica e é responsável pela campanha Janeiro Roxo na cidade, reforça que o objetivo é sensibilizar profissionais de saúde e população sobre a importância do diagnóstico precoce e o enfrentamento da doença, ainda vista com preconceito.

A DOENÇA – A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. O paciente pode apresentar dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber.

Sua transmissão acontece de pessoas doentes sem tratamento para pessoas saudáveis, pelas vias aéreas superiores (tosse, espirro, fala). Lembrando que quanto mais cedo o tratamento, menores são as agressões aos nervos e é possível evitar complicações. O tratamento da hanseníase é simples. Em qualquer estágio da doença, o paciente recebe gratuitamente os medicamentos para ingestão via oral – os medicamentos destroem os bacilos. O tratamento leva de 6 meses a 1 ano. O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença a familiares, amigos, colegas de trabalho ou escola.

Fonte: CCS

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