O prefeito Gabriel Ferrato, o secretário da Saúde, Pedro Mello, e o procurador-geral do município, Mauro Rontani, viajam à Inglaterra nesta segunda, 1º/08, para compartilhar a experiência do Projeto Aedes do Bem! desenvolvido na cidade para combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A comitiva viaja a convite da Oxitec, sem custos aos cofres municipais.
“Quando lançamos o projeto, Piracicaba foi notícia não somente na mídia nacional, como na internacional, incluindo o The New York Times, o Corriere della Sera, a revista Nature, entre outros, projetando nossa cidade no exterior. Com esse convite, teremos a oportunidade de expor como tomamos a decisão da implantação dessa nova tecnologia de combate ao mosquito da dengue, os resultados até agora alcançados nos bairros Cecap e Eldorado e a expansão que estamos realizando para outros bairros. Esse convite deve ser um motivo de orgulho para os piracicabanos, pois estaremos mostrando Piracicaba para a Inglaterra e para a Europa como uma cidade criativa e ousada, aberta a novos investimentos e a novas tecnologias”, disse o prefeito Gabriel Ferrato.
A viagem inclui um encontro com jornalistas no Science Media Centre, em Londres, uma reunião com o embaixador brasileiro no Reino Unido, Eduardo dos Santos, e com a chefe da Seção de Ciência e Tecnologia da Embaixada do Brasil em Londres, Maria Cecília Barcelos Cavalancante Vieira. Além disso, outros encontros serão realizados com os executivos da Oxitec em sua matriz em Oxford, quando a delegação piracicabana também conhecerá a origem e o processo de produção original dos mosquitos geneticamente modificados.
Segundo o secretário de Saúde, Pedro Mello, o convite mostra o reconhecimento a Piracicaba pelo esforço que tem realizado para combater as doenças associadas ao mosquito Aedes aegypti. “O Aedes do Bem! é uma ferramenta importante nesse combate porque ela sinaliza para o futuro. A ciência transforma os mosquitos machos, com a modificação genética, em soldados que trabalham a nosso favor, reduzindo custos e ampliando os resultados positivos. Ao copularem com as fêmeas selvagens, que são os vetores a serem controlados, não deixarão herdeiros, uma vez que morrerão na fase larval. Assim, o número de Aedes aegypti tende a reduzir bastante. Com isso, a incidência das doenças também tende a cair muito, como temos verificado em Piracicaba nos locais onde foram soltos o Aedes do Bem!”, explicou Mello.
