SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

Samu treina Patrulha Rural

29 de novembro de 2017 • Coordenação DAF
Por José Ricardo Ferreira
 
 
Gazeta de Piracicaba
Quarta-feira, 29 de novembro de 2017
 
Começou nesta terça-feira (28) e terminará nesta quarta-feira (29) o treinamento realizado por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência) aos guardas civis da Patrulha Rural de Piracicaba, para aperfeiçoar as noções de primeiros-socorros por parte dos guardas por meio de aulas práticas e teóricas na academia localizada na sede da GC, no bairro Verde.
 
A coordenadora de Enfermagem do Samu e do Núcleo de Educação em Urgência (NEU), Maria Carolina de Aguiar Trigueirinho, monitorou o curso acompanhada dos técnicos em Enfermagem, Luciana Gimenes e Valdir Lopes. Ao todo, a Patrulha Rural conta com 16 guardas civis que trabalham em quatro viaturas em sistema de revezamento, atendendo as ocorrências das 14 horas às 2 horas. 
 
O curso de dois dias é anual e tem 10 horas de duração por dia. É resultado de uma parceria entre a GC e o Samu firmada há dois. A Patrulha Rural ajuda as ambulâncias do Samu a chegar a locais remotos.
 
Quando o atendimento é em decorrência de algum acidente, ataque de animais peçonhentos ou problema de saúde, os guardas civis realizam os primeiros socorros. Isso facilita o trabalho do Samu, pois quando a ambulância chega, a vítima já recebeu um pré-atendimento que pode lhe garantir a própria vida e uma recuperação mais estável.
 
O comandante do Pelotão Rural, Ronaldo Milani, e o guarda civil 1ª classe, Fernando Bertin, entendem como bastante útil a parceria entre as partes. Isso mantém os guardas sempre atualizados. De acordo com eles, um pré-atendimento pode salvar vidas em muitos casos. "Isso diminui o sofrimento da vítima e aumenta as chances de recuperação", disse Bertin.
 
Milani calcula que são pelo menos 600 atendimentos rurais por mês. Com a parceria nos últimos dois anos, a GC foi treinada para usar talas para casos de fraturas, desfibrilador (capaz de estimular o coração com dificuldades de contração) dentre outros equipamentos e medicamentos. "A área rural é extensa e quem chega primeiro é a Guarda", disse Milani.
 
"Os guardas rurais chegam primeiro e podem fazer algumas ações para essas vítimas até que ambulância chegue e dê continuidade ao atendimento", disse Carolina. Situações clínicas e de traumas foram treinadas ontem como, por exemplo, atendimentos a paradas cardiorrespiratórias, AVCs, infarto, etc. Há, disse ela, durante um pré-atendimento, o contato com a central de regulação onde o médico define as ações e o destino do paciente.
 
De acordo com Carolina, os atendimentos são os mais variáveis possíveis na zona rural como casos clínicos, acidentes com trator, com ferramentas de trabalho, ataque de animais peçonhentos dentre outros. A área rural piracicabana, disse o comandante Milani, tem 2,5 mil quilômetros de extensão.
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