Autor: CCS – Fotos: CCS
Para discutir ações de ampliação do projeto Horto Medicinal, instalado no Centro de Referência da Atenção Básica (CRAB) Cecap, o secretário de Saúde, Filemon Silvano, a secretária da Sema (Agricultura e Abastecimento), Nancy Thame, profissionais da saúde do CRAB, representantes do Departamento de Atenção Básica, membros da comunidade local, e a vereadora Silvia Morales, do Mandato Coletivo, se reuniram esta semana.
De acordo com a enfermeira responsável pela unidade, Tafnes Muniz Bassetti, o Horto Medicinal é um projeto que nasceu da iniciativa da comunidade e dos profissionais de saúde do CRAB Cecap, que contaram com o auxílio de outros profissionais que se vincularam ao projeto. “O objetivo é resgatar o uso da cultura de plantas medicinais para promoção da saúde e bem-estar, difundir o conhecimento em caráter educativo e complementar como prática integrativa à saúde, unindo a comunidade por meio da cultura, saúde e educação”, disse.
Para Filemon Silvano, pensar na oferta de uma medicina alternativa à população é trazer bem-estar à comunidade. “É um projeto que já vem caminhando e que precisa de mais incentivos. Reunir todos estes profissionais e focar o trabalho num rumo próspero é muito importante para a ampliação deste projeto”, afirmou.
De acordo com Nancy Thame, a Sema tem o objetivo de implantar um programa de agricultura urbana, o que inclui o cultivo de plantas fitoterápicas, justamente para ser mais uma alternativa para os pequenos produtores. “Portanto, esta interlocução da Secretaria de Saúde com a de Agricultura está sendo fundamental para desenvolvermos juntos um projeto de ampliação desses hortos medicinais em Piracicaba”.
Atualmente temos 36 espécies de plantas medicinais distribuídas em 16 canteiros, até a conclusão do projeto, serão 80 espécies. “Para o futuro, o projeto busca ampliação e estruturação para atender a população no modelo de Farmácia Viva, podendo fornecer plantas processadas como medicação fitoterápica, dentro dos moldes preconizados pelo Ministério da Saúde”, enfatiza Tafnes Bassetti.