SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRACICABA

Saúde mantém nota máxima no ranking do TCE-SP

2 de dezembro de 2016 • Coordenação DAF

O sistema público de saúde de Piracicaba manteve a nota máxima (A) no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) de 2015, do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP). Este é o segundo ano consecutivo em que a Secretaria de Saúde alcança a melhor nota na avaliação.

Nenhuma outra cidade da região, com as quais Piracicaba costuma se comparar em efetividade de gestão, conseguiu o equilíbrio de padrão em saúde que o município tem conseguido desde 2014, quando começaram as avaliações e publicações do IEGM pelo TCE-SP.

 

SAÚDE

Americana

Bauru

Campinas

Jundiaí

Marília

Piracicaba

Santos

Sorocaba

S Bernardo do Campo

S Caetano do Sul

S José dos Campos

S José do Rio Preto

Ribeirão  Preto

2014

B+

B

B+

B+

A

A

A

B

B+

B+

B+

A

B+

2015

B+

B+

B+

B+

B+

A

B+

B+

B+

B

B+

B

B+

O ranking do IEGM foi divulgado no início desta semana e as notas vão de A (altamente efetiva) a C (baixo nível de adequação). É composto por sete indicadores, que incluem saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, proteção ao cidadão e governança da tecnologia da informação.

Para o prefeito Gabriel Ferrato, a saúde tornou-se prioridade número 1 para a sua gestão, diante de um cenário de forte instabilidade. “Estamos cientes da nossa responsabilidade, principalmente nesta situação grave, em que os chefes de família perderam o emprego e precisam do apoio do poder público em suas demandas essenciais, como é o caso da saúde”, observou.

Ferrato disse também que o cenário não é nada animador e que a tendência é a situação se agravar no ano que vem. “Foi com essa percepção, de que a realidade econômica do país não anda nada bem e a arrecadação do município está em declínio, que resolvemos fortalecer o SUS com recursos extras, que hoje chega a mais de 30% de toda a nossa receita direta. Estamos cientes de que em momento de crise as pessoas acabam adoecendo mais e precisando mais do sistema público. Só que estamos no limite e se a economia não voltar a crescer, corremos o risco de ver nosso sistema de saúde também sendo abalado em sua capacidade de resistência”, enfatizou.

“Esta notícia sobre o padrão do SUS de Piracicaba, apresentada por um órgão independente, como o TCE, que tem a função de acompanhar com rigor e de forma crítica o desempenho de gestão dos municípios, é a comprovação de que estamos no caminho certo”, observou o secretário de Saúde, Pedro Mello. Segundo ele, mesmo diante de uma crise econômica sem precedente pela qual o país atravessa, tem sido possível encontrar caminhos para garantir a qualidade dos serviços em saúde.

“Não se trata apenas da manutenção, mas da qualidade do serviço que temos oferecido, mesmo com a queda na receita municipal e com a pressão ao sistema pelo aumento da demanda”, disse Mello. Em seu entender, em 2017 será preciso dispor de novas maneiras de encarar os problemas da saúde de forma criativa, “porque teremos que apertar ainda mais o cinto e fazer mais com menos”, enfatizou.

O provedor da Santa Casa de Piracicaba, Adilson Zampieri, disse que, apesar de o momento difícil por que passa a economia do país, a Santa Casa de Piracicaba tem se esforçado e se superado para poder oferecer um atendimento digno aos munícipes de Piracicaba e demais cidades que integram a região. “Quando digo se superado, me refiro a atender, por solicitação da Secretaria Municipal da Saúde, muito além do que nos foi proposto e contratado no último ano. Acreditamos que, se Piracicaba obteve a nota máxima na saúde, temos grande participação neste feito, e muito nos orgulhamos disto", concluiu.

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